quinta-feira, janeiro 17, 2008

Salvem as Baleias!!!

Algo sobre o interesse humano...

“Só estou aqui pelo que vcs me oferecem agora, e em contrapartida
só me suportam pelo que eu vou oferecer-lhes no futuro,
nossa relação é puro interesse”.

de mim para meus pais

Ora, não existem relações sem interesse... Todo e qualquer laço parte disso. As pessoas são movidas por isso. E as coisas só funcionam a partir disso. O Interesse. Seja plantar uma árvore, pagar uma conta, emprestar dinheiro (com ou sem juros), abraçar alguém, salvar um gatinho, uma vida humana, não jogar papel na rua, ter um filho, se casar (de preferência que se case antes de ter o filho), tomar banho, agradar seus pais, amigos, professores, chefes e afins, fazer parte de alguma ONG ou ser político. Mas existe uma linha ténue, Na minha concepção de mundo (caramba!) há dois tipo de interesses:
O velado- aquele que a pessoa é tida como altruísta, por sempre colocar o outro a sua frente, o bonzinho etc. e tal... Não demonstra olho gordo em cima das coisas de ninguém e por aí vai. E o explícito- algumas pessoas não conseguem disfarçar, e, nesse caso ela se põe acima dos outros, são superficiais, é taxada como alguém não mt confiável e de má índole.
No entanto os dois são praticamente iguais. Pq vc, quase que invariavelmente, primará pelo seu bem-estar, ou seja, até quando alguém ajuda o outro o que na verdade ela quer é se sentir bem, em paz com sua consciência... “Hoje fiz uma boa ação”. Isso pra mim é interesse.
O que não é mt aceitável, mas compreensivo é quando a criaturinha... Gosta primeiro das coisas que vc têm pra só depois, e se o depois chegar, olhar pra vc. Eu já passei por isso, um caso bobo, mas vou compartilhar... Nos tempos de escola, eu participei de um grupo de colegas que só estavam cmg pq eu fazia todos os trabalhos passados pelos professores, sozinha. Aí vc me diz que estou exagerando, claro que não! Eu era a única do grupo que não bebia, não fumava e não f... Falava palavrão. Ou seja, não tinha nada a ver minha permanência lá... Eu nem me sentia completa, fora que eu era excluída de tudo, mas na hora do aperto corriam todos pra mocinha aqui... ”Por favor faz essa redação pra mim?” quantas vezes eu não ditei a bendita todinha, tanto que me faltava criatividade e o final era sempre o mesmo “por um mundo melhor e mais justo”. Qualquer tema sempre terminava assim. Me pergunta pq eu me submetia a isso, pq me interessava ser aceita,eu tinha a necessidade de estar pelo menos com uma pessoa ao lado, minha insegurança era tanta que se eu andasse sozinha eu tropeçava ou torcia o pé- hj tropeço e torço bem menos- e eu aprendi muitas coisas ruins que me foram úteis ( fica a seu critério imaginar o quê).
A questão, é que não adianta aquele falso moralismo de se achar sempre a vítima. Estamos juntos nessa... Vc sempre vai se interessar por alguma coisa do próximo e vice-e-versa... Mas não exagere. Assim ficaremos felizes e prosseguiremos por um mundo melhor e mais justo.

obs: Resolvi cretinamente “filosofar” após sair visitando blogs para auto promover o meu.