Após ele peguei nojo de poesia, das coisas que rimavam e faziam a vida parecer mais bonita. Eu queria a dureza da realidade, a frieza... acreditando que aquilo me mostraria o que era verdadeiro. Ah, se a vida fosse previsível.
Passado algum tempo, mais precisamente bem pouco tempo, me encantei pela poesia novamente, pelas canções que embalam sentimentos, pelas letras que te mostram o quanto és importante, pelos planos de um futuro bom. Junto com ela, aquela velha dorzinha do medo, da insegurança, as lágrimas que clareavam o coração e turvavam razão, o nó na garganta, a saudade e a ânsia de viver tudo, tudo, tudo...
Só que poesia tem duração... a rima acaba ou o sentido se desfaz. E fim.
Eu aprendi que não é a poesia que torna as coisas mais fáceis, mais bonitas e agradáveis mas, é a simplicidade do amor que cria a poesia e torna o ar respirável, o paladar apurado e a sensibilidade aflorada, te fazendo enxergar a beleza escondida e a encontrar o sentido da vida.
Eu aprendi que não é a poesia que torna as coisas mais fáceis, mais bonitas e agradáveis mas, é a simplicidade do amor que cria a poesia e torna o ar respirável, o paladar apurado e a sensibilidade aflorada, te fazendo enxergar a beleza escondida e a encontrar o sentido da vida.