sexta-feira, outubro 31, 2008

No chão?

Pouquíssimas coisas ou pessoas conseguem me tirar do sério, mas se tem algo que eu não admito é ser mal tratada quando eu estou pagando pelo serviço.
Pois bem, Raquel e eu decidimos de última hora comprar ingressos para uma noite de muita cultura num determinado teatro de nossa cidade. Chegando lá, vimos que o local estava lotado e que não haviam cadeiras vagas. Ora, por ser tratar de um teatro... As cadeiras deveriam estar lá nos esperando. Um certo fogo correu pela minha espinha na hora. Pra piorar, vimos que um certo colega nosso “super gente fina” tbm acabara de chegar, então... Fomos para o outro lado do teatro antes que ele nos visse e pedisse carona ou se oferecesse para jantar conosco. Nisso, uma das moças que ficam recepcionando as pessoas, chegou até nós e, ironicamente, perguntou:
-Quem são vocês? São convidadas? Receberam alguma cortesia?
Meu nervoso só aumentava...
-EU PAGUEI!
-Ah é? Então cadê a pulseira?
-chegamos agora, só estou com os ingressos aqui...
-Ah é? Então cadê? me mostra os ingressos... E vocês chegaram atrasadas, sinto muito, não tem lugar, se quiserem podem sentar no corredor, pq aqui perto da porta não podem ficar...
-BOTA A TUA MÃE SENTADA NO CHÃO SUA VACA! NÃO PAGUEI PRA FICAR EM PÉ!!! (claro que isso foi só um pensamento)

Meu coração outrora bondoso e cheio de amor, estava tomando por sentimentos ruins e sensações estranhas... Fomos embora.

A fome atacou. O yakissoba tava ótimo. Rodamos pela cidade. Paramos num posto pra abastecer o carro. Um sorvete cairia bem. O vendedor não quis abrir a porta. Tivemos que pular a janela. Uma de vestido e as duas de salto. O cara com medo atrás do balcão Compramos um pote de sorvete e na hora de sair fomos ajudadas por dois bêbados. E assim terminamos, ao som de Genival Lacerda e com gosto de creme e trufa.

quarta-feira, outubro 29, 2008

O tempo passou...

Comecei a me despertar para o sexo aos oito anos, no dia em que, sem saber bem o que era, pela janela do meu quarto no apartamento onde moro, chamei um menino que passava na rua de gay. Como resposta ele gritou: Fica de quatro que eu te mostro meu gay! Após isso, me dediquei a pesquisas sobre o assunto e meus pais cansaram de me explicar o que era ser homossexual e algo sobre posições (mentira! Isso vi nos livros).

Anos se passaram...
e hoje, enquanto me arrumava para ir trabalhar, ouvi uma gritaria... Fui até a janela, e fiquei observando, em estado de CHOQUE uma das alunas do colégio que fica em frente ao meu bloco gritar para um bando de garotos “QUER COMER E NÃO PODE...” Ela praticamente ficou de quatro no meio da rua, apontou para o bumbum e continuou “ENFIA AQUI! ENFIA AQUI! VEM COMER MEU ...u”.
Na minha época não era assim... não era.



sábado, outubro 04, 2008

Pequenos casos da vida comum....

No consultório do proctologista, já na "confortável" posição o paciente faz delicadamente uma recomendação ao médico:

-Doutor, por favor vá com calma porque eu tenho hemorróidas interna...

Ele não foi atendido. E passou alguns dias com dificuldades para sentar e ir ao "banheiro".


Na parada de ônibus um rapaz comenta em alto e bom tom com sua colega:

-meu eu tava namorando com uma menina aí... aí na hora do vâmo vê ela começou com história de sou virgem, sou virgem, sou virgem... eu peguei e disse 'larga de conversa que tu não é virgem nada' hahahahaha... fui com tudo, no outro dia quando vi, a cama tava toda melada de sangue eu olhei e disse ' misericórdia! era verdade'.


pequenas histórias, grandes momentos... Às vezes é bom acreditar nas pessoas.