quarta-feira, abril 21, 2010

Fumaça em meus olhos*

Não gosto muito de usar outros autores em meus textos, mas devido a minha falta de léxico e principalmente de criatividade, e apesar de já ter postado um outro texto sobre família... fui atrás de algo que exemplificasse melhor o que sinto.

A família é um núcleo de convivência, unido por laços afetivos, que costuma compartilhar o mesmo teto. É a definição que conhecemos. Entretanto, esta convivência pode ser feliz ou insuportável, pois seus laços afetivos podem experimentar o encanto do amor e a tristeza do ódio. E a morada sobre o mesmo teto? Dependendo dessas fases contrastantes, ela pode ser um centro de referência, onde se busca e se vivencia o amor, ou... um mero alojamento.
Não odeio minha família pelo contrário, a amo muito. Entretanto a convivência está cada vez mais complicada, entendo até como natural os pais quererem que os filhos progridam, ganhem dinheiro e sejam reconhecidos. Até mesmo pra poderem encher a boca quando comentarem com os amigos. Ultimamente a única coisa que os meus pode dizer quando perguntam “Como está a Palloma¿” é “ desempregada, solteira e não consegue terminar o bendito curso na faculdade”. Infelizmente nossos velhos não sabem o quanto são cruéis quando nos jogam na cara certas coisas. Talvez se eu fosse qualquer uma nem me importasse, mas eu me cobro muito tbm. Estar desempregada não foi proposital, eu fui assediada e era insuportável agüentar aquele homem idiota. Solteira porque... ah que porcaria isso não é doença. E não terminei a faculdade pq desencantei totalmente com aquilo, mas vou terminar por obrigação. Mas não sou um peso, não me vejo assim... afinal desde os 16 anos eu ganho meu dinheiro, só agora tô nesse perrengue. Enfim, devo continuar acreditando que as coisas são transitórias e o meu tempo está chegando.
*título pra se analisar. Mentira, foi falta de criatividade mesmo título tirado daqui.